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Bebê: Tem problema...?

Bebê: Tem problema...?O BabyCenter traz a você respostas para uma série de perguntas, de todas as naturezas, que sempre se abatem sobre as mães justo quando não tem ninguém por perto para ajudar a esclarecer... 
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Bebê: É normal...?

Seu bebê é normal? Saiba no BabyCenterParte da natureza de ser mãe é inevitalmente questionar se seu filho está se desenvolvendo como deveria. Claro que toda criança é única e progride a seu próprio tempo, mas procuramos ajudá-la a esclarecer um pouquinho o que é esperado e o que merece atenção especial. 
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Cuidados à Criança Saudável de 4 Meses Cuidados à Criança Saudável de 4 Meses

Alimentação

Seu bebê ainda deve tomar leite materno ou fórmulas infantis. Neste momento a maioria dos bebês toma 180ml a cada 4 ou 5 horas. Alguns médicos recomendam esperar para dar suco de frutas ao bebê até que possam segurar um copinho. Outros aconselham que comece com suco dos 4 a 6 meses, mas deve limitar o suco a poucos ml por dia.

Neste momento alguns bebês podem estar prontos para começar a ingerir cereais, principalmente quando puder sustentar a cabeça o suficiente para comer com uma colher, pois estes não devem ser dados cereais com uma mamadeira. Quando iniciar a administração dos cereais, ofereça cereal de arroz misturado a leite materno ou fórmula infantil. Também pode começar com frutas e vegetais amassados entre os 4 e 6 meses. Troque o alimento ou suco não mais do que a cada 5 dias para certificar-se de que o bebê não é alérgico ao novo alimento. Nunca deixe um bebê deitado com uma mamadeira. Isto pode resultar em má dentição e ocasionar infecções de ouvido.


Desenvolvimento

Os bebês começam a virar-se de bruços e de costas. A voz de seu bebê pode ficar mais forte e ele gritará quando estiver feliz ou chorará quando quiser comer ou ser carregado. Em ambos os casos, a melhor maneira de acalmar o bebê é com vozes suaves e relaxantes. Os bebês gostam de brinquedos que façam barulho quando sacudidos.


É normal que os bebês chorem. Nesta idade não há perigo de mimar demais um bebê sendo, portanto, bom satisfazer as necessidades dele rapidamente.


Sono

Aos 4 meses de idade a maioria dos bebês dessa idade dormem a noite toda e também fazem sestas de 4 a 6 horas durante o dia. Se os padrões de sono de seu bebê forem diferentes destes, talvez seja bom pedir opinião do seu médico a respeito de como manter seu bebê acordado durante o dia e dormindo bem à noite. Lembre-se de deitar seu bebê com o rosto voltado para cima.


Dentição

A dentição pode estar começando em seu bebê. Enquanto nascem os dentes, seu bebê babará muito e mastigará quase qualquer coisa, portanto providencie para ele um mordedor.


Conselho de Segurança

Evite a asfixia e o sufocamento

- Retire os enfeites e os brinquedos suspensos antes que seu bebê possa alcançá-los.

- Mantenha os cordões, cordas ou fios longe de seu bebê, especialmente perto da parte superior do berço. O bebê pode sufocar-se com cordas e fios ao redor do pescoço.
- Mantenha as sacolas plásticas e balões fora do alcance.
- Use brinquedos inquebráveis, sem arestas afiadas ou partes pequenas que possam ser engolidas.

Evite Incêndios e Queimaduras

- Nunca coma, tome ou carregue algo quente próximo ao bebê ou enquanto ao carregá-lo.

- Baixe a temperatura do aquecedor de água.
- Revise os detectores de fumaça para certificar-se de que eles funcionam.
- Em caso de ocorrer queimaduras, enxágüe-a imediatamente com água fria, e a seguir procure um médico.
- Verifique cuidadosamente a temperatura dos alimentos. O leite deve estar morno e/ou frio ao tato.
- Não fume perto do bebê.

Segurança no carro

- Use cinto de segurança.

- Use corretamente uma cadeira infantil para carros no assento traseiro.

Evite quedas

- Nunca deixe o bebê sozinho em um lugar alto.

- Mantenha os lados do berço e cercadinho elevados.
- Evite comprar ou usar andadores.

Vacinações

Na consulta de 4 meses, seu bebê deve ter recebido:


- A
vacina tríplice (difteria-coqueluche-tétano), Hib (Hemophilus influenza tipo B) e contra pólio (injetável ou oral).

Seu bebê pode apresentar
febre e estar irritado aproximadamente um dia após as vacinas. Também pode ocorrer dor, vermelhidão ou inchaço no local das injeções. Se houver febre, dê a seu filho uma dose adequada de acetaminofeno (0,4ml a cada 4 a 6 horas) que pode ajudar a evitar a febre e irritabilidade. Para o inchaço e dor ponha uma compressa de água morna na área quantas vezes for necessário para dar alívio.

Procure ajuda médica imediatamente se:


- Seu filho tiver qualquer outra reação além de
febre e irritabilidade (tal como erupções cutâneas).
- A febre durar mais de 36 horas.

Próxima consulta

A próxima consulta de rotina de seu bebê deverá ser aos 6 meses de idade. Neste momento seu filho receberá a próxima série de vacinas. Certifique-se de levar consigo o cartão de vacinas da criança.


 
Escrito pelo Dr. Robert Brayden para Clinical Reference Systems.
Copyright 1999 Clinical Reference Systems


Meu primeiro brinco de forma saudável

 

Qual é o melhor jeito e momento de furar a orelha de uma criança? Tem uma idade em que dói menos?

Escrito para o BabyCenter Brasil

A equipe do BabyCenter responde:



Criança pequena também tem dor, mesmo que reaja menos que um adulto. Por outro lado, a orelha é uma cartilagem, e conta com menos enervações que outras partes do corpo, por isso a dor provocada pelo furo tende a ser menor que a de uma vacina na perna, por exemplo.

"A dor com 1 mês de vida ou com 3 é a mesma", diz o pediatra Durval Anibal Daniel Filho, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Para aliviar a dor do furinho, alguns médicos recomendam o uso de um anestésico tópico próprio para esse tipo de procedimento, uma espécie de pomada, aplicada uns 40 minutos antes. Converse com seu médico sobre isso.

Mas o pediatra Fábio Picchi Martins, do Conselho Médico do BabyCenter, sugere uma certa cautela ao furar a orelha de crianças recém-nascidas. "Não indico a colocação de brincos antes dos 2 meses, para evitar a possibilidade de infecção local em uma idade em que qualquer infecção é potencialmente perigosa", explica.

Outro fator a considerar é a vacinação. A bebê estará mais protegida contra infecções se tiver tomado pelo menos as primeiras doses das imunizações, como a contra hepatite e a vacina tríplice bacteriana (DTP, contra difteria, tétano e coqueluche). As doses iniciais dessas vacinas são dadas nos primeiros meses de vida.

Qual é o melhor tipo de brinco?

Os brincos de ouro maciço, não só banhados, são os mais recomendados por terem menor risco de causar infecções ou reações alérgicas à criança. Mas há pessoas que têm alergia a ouro também. Também podem ser de aço inoxidável, esterilizado. Os brinquinhos devem ser bem pequenos, arredondados e ficarem coladinhos à orelha, assim não incomodam a neném nem acabam escapando e indo parar na boca.

A tarraxa precisa cobrir toda a parte traseira do brinco e também ter uma pontinha arredonda por fora, para o pino do brinco não ficar entrando na pele do bebê atrás da orelha.

Quem pode fazer o furo na orelha da minha bebê?

Hospitais e maternidades geralmente não furam a orelha, como faziam antigamente, então muitas mães acabam pedindo para o pediatra ou uma enfermeira fazerem isso depois da alta, no consultório ou durante uma visita agendada em casa.

Pelas regras da Anvisa para as farmácias, esses estabelecimentos podem furar orelhas, desde que o procedimento seja feito com brincos estéreis vendidos no próprio local e colocados com ajuda de equipamento apropriado, uma espécie de pistola (ou seja, nada de levar aquele brinquinho lindo que o bebê ganhou de presente dos padrinhos). Nesse caso, o brinco não será de ouro, pelo menos por algum tempo.

Os especialistas não aconselham que o furo seja feito por alguém da família em casa, porque é preciso saber esterilizar muito bem todo o material que vai ser utilizado, para evitar infecções, que podem se tornar problemas graves se não forem bem cuidadas.

Além da vantagem de ser alguém treinado para fazer tudo de forma bem higiênica, um profissional experiente no assunto vai saber também furar no ponto certinho da orelha, para que o furo fique bem centralizado e de tamanho correto. Algumas famílias gostam que o furo seja feito de modo que não interfira com nenhum ponto de acupuntura da orelha. Isso, no entanto, só pode ser avaliado por um especialista da técnica.

Como devem ser os cuidados com o furo depois?

Se você não observar nenhum sinal de inflamação na área, mantenha os brincos iniciais por seis semanas. Durante esse tempo, pelo menos uma vez por dia, limpe suas mãos e passe um pouco de álcool a 70% na orelhinha e ao redor do brinco. Procure também secar bem a área após o banho para que não fique úmida.

Preste atenção a possíveis sinais de infecção, como dor, secreções, inflamação ou sangramento. Caso isso ocorra, retire os brincos imediatamente, limpe-os com álcool para guardar e pergunte ao pediatra se deve usar alguma pomada ou medicamento específico no local.

 

 

 

 

ALEITAMENTO MATERNO

(CUIDADO COM OS SEIOS)


 
Resulta do aumento da vascularização e congestão vascular das mamas e da acumulação de leite



1. Ingurgitamento mamário: É mais comum em primíparas (mães de primeira viagem) e costuma aparecer no segundo dia pós-parto. Resulta do aumento da vascularização e congestão vascular das mamas e da acumulação de leite. Pode atingir apenas a auréola, o corpo da mama ou ambos. Quando a auréola está ingurgitada, a criança não consegue uma boa pega, o que pode ser doloroso para a mãe e frustrante para a criança, pois, nestas condições, há dificuldade para a saída do leite. Para o tratamento do ingurgitamento mamário, são úteis as seguintes medidas: . Manter as mamas elevadas; usar um soutien apertado. . Compressas frias entre as mamadas para reduzir a vascularização. . Compressas quentes (ou ducha de água morna) antes das mamadas facilitam a saída do leite. . Amamentar com freqüência. Se necessário, extrair o leite manualmente ou com bomba de sucção. . Usar analgésico, se necessário. 2. Hipogalactia (diminuição do leite) Queixa comum durante a amamentação é afirmar que se tem “pouco leite”, ou que o leite é fraco. Esta está relacionada, freqüentemente, com a insegurança materna quanto à sua capacidade de nutrir o seu filho, fazendo com que interprete o choro da criança e as mamadas freqüentes (normal no bebê pequeno) como sinais de fome. A ansiedade que tal situação gera na mãe e na família pode ser transmitida à criança, que responde com mais choro. O complemento com leites artificiais muitas vezes alivia a tensão materna e essa tranqüilidade vai-se repercutir no comportamento da criança, que passa a chorar menos, reforçando a idéia de que ela realmente estava passando fome. A suficiência de leite materno é avaliada através do ganho ponderal da criança e o número de micções por dia (no mínimo 6 a 8). Se a produção do leite parecer insuficiente para a criança, pelo baixo ganho ponderal na ausência de patologias orgânicas, cabe ao médico conversar com a mãe e tentar determinar o que está a interferir com a produção do leite. Nesse caso, é importante orientar a mãe a complementar a mamada ao invés de substituí-la pelo leite artificial, mantendo assim o estímulo da sucção, indispensável para a produção do leite. Além da sucção dos mamilos, alguns fatores estão relacionados com o aumento dos níveis séricos de prolactina, tais como o sono e o exercício físico. 3. Traumas nos mamilos As mães devem ser orientadas a procurar assistência médica quando surgirem traumas dos mamilos. A amamentação não deve ser dolorosa. Atenção: . Manter os mamilos sempre secos. . Após as mamadas, passar algumas gotas de leite sobre os mamilos. . Secar os mamilos . Expressão manual da auréola antes das mamadas. . Iniciar a amamentação pelo lado menos lesado. . Variar o posicionamento do bebê nas mamadas, evitando que ele pressione as áreas traumatizadas. . O uso de cremes com vitamina A e D ocasionalmente pode ajudar. Analgésicos, se necessário. Se o tratamento não surtir efeito e as fissuras forem suficientemente dolorosas a ponto de pôr em risco a amamentação, recomenda-se a suspensão da amamentação no seio mais comprometido por 24 a 48 horas, e efetuar o esvaziamento (manual ou com bomba de sucção) da mama comprometida, após cada mamada no outro seio. Após esse período, proceder da mesma forma com a outra mama. 4. Mastite São as fissuras, na maioria das vezes, a porta de entrada para os germes (especialmente o Staphylococcus aureus) que provocam a mastite. Tal patologia deve ser precocemente diagnosticada e tratada. A mastite, em geral, compromete o estado geral da mulher, provocando dor local intensa, febre e mal-estar. A mama apresenta-se com edema, hiperemia e calor. O tratamento é conduzido com antibióticos antiestafilocócicos (como, por exemplo, oxacilina e dicloxacilina) e esvaziamento suave e completo da mama comprometida, prevenindo, assim, o ingurgitamento e mantendo o suprimento do leite. A amamentação não deve ser interrompida. Nos casos em que não ocorrer melhora após 48 horas de tratamento, pode estar a haver a formação de um abscesso, que pode ser palpado e identificado pela sensação de flutuação. Em tais casos está indicada a drenagem cirúrgica e, freqüentemente, a interrupção temporária da amamentação no seio afetado. A alimentação da mulher que amamenta Uma mãe saudável, bem nutrida, tem mais possibilidades de amamentar com sucesso. Calcula-se que para a produção do leite uma mulher necessite ingerir um acréscimo de, no mínimo, 500 calorias e 15g de proteínas por dia. Isto pode ser conseguido através de uma dieta variada que forneça todos os nutrientes essenciais. Estudos demonstram que mulheres sem alimentação adequada, e mesmo desnutridas, têm nas mesmas condições para amamentar os seus filhos Fonte: www.orientacoesmedicas.com.br




Recém-nascido: 18 cuidados essenciais


Giuliano Agmont Atualizado em 04.01.2012

Recém-nascido: 18 cuidados essenciais
Getty Images



O nascimento do primeiro filho gera ansiedade dúvidas: por que ele não para de chorar? O que fazer para aliviar as cólicas? Qual o jeito certo de segurá-lo? Descubra

 
1. Por que o recém-nascido chora tanto?
O bebê chora porque quer alguma coisa. Os motivos variam: fome, fralda suja, frio, calor, posição desconfortável, incômodo, irritação por barulho ou luz, estresse diante da movimentação de adultos e por aí vai. É claro que, às vezes, o cansaço e a falta de sono podem fazê-lo perder a paciência. Mas lembre: essa é a única forma de expressão do pequeno. Se você perceber que está irritada demais, peça ajuda a alguém, tente sentar, respirar fundo e se acalmar. Tudo vai dar certo. Mesmo porque, a partir dos quatro meses, a tendência é que o pequeno chore menos.
 
2. O que posso fazer para aliviar as cólicas?
A cólica é um fantasma que habita o inconsciente coletivo das mães, já que ela realmente pode tornar a vida dos pais um tanto angustiante nas primeiras semanas de vida da criança. Mas não perca as estribeiras. As cólicas são normais. Fazem parte do amadurecimento natural do sistema digestivo do pequeno. E não adianta medicar ou dar produtos naturais. Isso pode ser até perigoso, causando intoxicações. O melhor remédio é o leite materno. Aquecer a barriga, aconchegar o bebê e deixá-lo na posição fetal também são medidas que ajudam a contornar a situação. Agora, é preciso saber se a cólica é mesmo o motivo da choradeira. A confusão é bastante comum. Choro de cólica é aquele mais intenso, que começa e termina de forma repentina.
 
3. Posso dar água ou chá para meu bebê?
De preferência, não. O leite materno nutre, hidrata e acalma, suprindo todas as necessidades da criança. Quando a mãe dá chá ou água, o pequeno deixa de tomar o leite materno e ingere quantidades menores de proteínas e calorias necessárias para o seu desenvolvimento. Sem falar que a maioria dos chás contém estimulantes que deixam o bebê agitado. Se forem servidos com açúcar, pior ainda. Os grãos podem fermentar e causar cólicas. Além disso, há o risco da chamada confusão de bicos, que faz com que a criança largue o peito da mãe sem necessidade e adote a mamadeira.
 
4. Qual o jeito certo de segurá-lo?
É normal: carregar um recém-nascido dá aflição. Até mesmo para a mãe. Afinal, segurar no colo alguém tão pequenino e flexível requer bastante cuidado – mas nada que você não tire de letra nos primeiros dias. Como a musculatura do pescoço é pouco desenvolvida, é preciso apoiar bem a cabeça e as costas do bebê. A melhor maneira de fazer isso é encaixar a cabeça na dobra do cotovelo e as costas no antebraço. Importante: nunca faça movimentos bruscos e preste atenção para não pressionar demais, ou bater, a parte superior da cabeça da criança, também chamada moleira, já que os ossos do crânio ainda não estão totalmente formados.
 
5. Qual o melhor horário para dar o banho?
Não existe regra. Em geral, as mães preferem dar à noite para acalmar a criança antes do sono, além de contar com a ajuda do marido. Mas o critério é pessoal. Pode ser em qualquer horário. O mais importante é verificar a temperatura da água com a parte sensível do seu braço, ou com o punho. Se estiver morna, coloque o bebê ali sem receio. Não há necessidade de termômetro. Mas, caso queira usá-lo, veja se marca algo entre 36 e 37 ºC. Ao entrar na água, ele chora? Não se culpe por isso. É normal esse tipo de coisa acontecer. Os pequenos se assustam nessa hora por insegurança. Para contornar a situação, enrole-o em uma fralda de pano em posição fetal. Isso lhe trará o conforto e a segurança de que tanto necessita. Depois, vá soltando a criança ao poucos, até ela se acostumar.
 
6. Em que posição devo colocá-lo para dormir?
De barriga para cima, e sem neura. Os estudos mais recentes mostram isso. Fique tranquila se o leite voltar. Seu pequeno terá reflexos para se defender. Ainda assim, é muito importante só deitá-lo depois de arrotar. Se a criança regurgita demais, é possível usar suportes triangulares para mantê-la deitada de lado, sempre com travesseiro do tipo antissufocamento. Em caso de refluxo, além do acompanhamento médico, procure inclinar a base do berço o máximo que der. Só não passe dos 45 graus.
 
7. É normal fazer cocô muitas vezes num único dia?
No começo, o bebê evacua a cada mamada. Como ele só se alimenta de leite, é absolutamente normal que as fezes sejam pastosas. Em alguns casos, podem até ser líquidas com gruminhos. Por isso, não precisa se preocupar: ele não está com diarreia. A cor também é bastante característica: amarelo-ouro.
 
8. Tudo bem se ele ficar muitos dias sem fazer cocô?
O recém-nascido pode ficar até dois dias sem evacuar. Isso não é comum, principalmente em crianças que mamam no peito, mas pode acontecer. Uma dica é estimular o ânus do bebê com uma gaze enrolada no dedo. Em geral, só de tocar superficialmente a região, o pequeno já consegue fazer cocô. Se o problema persistir, procure um pediatra.
 
9. O bebê precisa arrotar toda vez que mama?
Ele não precisa necessariamente arrotar, mas o ritual do colo é fundamental e tem de ser repetido depois de cada mamada. Deixe a criança em posição vertical deitada de barriga sobre seu tórax e dê tapinhas muito sutis nas costas. Ela deve arrotar logo. Agora, se não ouvir a eructação (sim, esse é o nome) após 15 minutos, pode deitá-la sem medo. O arroto é importante porque o bebê engole ar enquanto suga o leite e precisa colocá-lo para fora. Caso contrário, vai ficar incomodado e até regurgitar.
 
10. Posso sair pra passear com ele?
Sim, desde que siga algumas regras básicas. A primeira delas, muitas vezes esquecida, é colocar a criança sempre na cadeirinha própria para transporte em automóveis. Outra: fuja de locais fechados e aglomerações, mesmo que seja na casa dos avôs. Um simples resfriado pode ter consequências mais sérias em um recém-nascido. O frio e o vento também podem ser bastante nocivos para o bebê. Procure agasalhar principalmente a cabeça dele. Mas sem exageros. Calor demais faz mal.
 

Fontes

Paulo de Jesus Hartmann Nader, presidente nacional do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e Mario Cícero Falcão, médico encarregado da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

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Como Cuidar dos Dentes do Meu Bebê?

Como devo cuidar dos dentes do meu bebê?
Os bons cuidados bucais começam cedo na vida. Mesmo antes dos dentes do bebê nascerem, existem alguns fatores que podem afetar sua futura aparência e saúde. Por exemplo, a tetraciclina, um antibiótico comum, pode causar a descoloração ou manchas nos dentes. Por esta razão, não deve ser usada por mães que estão amamentando ou mulheres na segunda metade da gravidez.

Como os dentes do bebê geralmente nascem por volta dos seis meses de idade, não há razão para usar os procedimentos padrão da higiene bucal, ou seja, a escovação e o uso do fio dental. Mas, os bebês têm necessidade de cuidados bucais especiais que todos os pais devem conhecer. Entre esses cuidados estão a prevenção das cáries causadas pelo uso da mamadeira e a certeza de que seu filho está recebendo uma quantidade adequada de flúor.

O que são as cáries de mamadeira e como evitá-las?
São cáries causadas pela exposição freqüente a líquidos que contém açúcar, como o leite, as fórmulas comerciais preparadas para bebês e os sucos de fruta. Os líquidos que contém açúcar se acumulam ao redor dos dentes por longos períodos de tempo, enquanto seu bebê está dormindo, provocando as cáries, que primeiro se desenvolvem nos dentes anteriores, tanto da arcada inferior quanto da superior. Por esta razão, nunca deixe sua criança adormecer com a mamadeira de leite ou suco na boca. Ao invés disso, na hora de dormir, dê a ele uma mamadeira com água ou uma chupeta que tenha sido recomendada pelo seu dentista. Ao amamentar, não deixe o bebê se alimentar continuamente. E após cada mamada, limpe os dentes e as gengivas do seu bebê com um pano ou uma gaze umedecidos.

O que é o flúor? Como saber se meu bebê está recebendo a quantidade certa de flúor?
O flúor faz bem mesmo antes de os dentes do seu filho começarem a aparecer. Ele fortalece o esmalte dos dentes enquanto estes estão se formando. Muitas empresas de distribuição de água adicionam a quantidade de flúor adequada ao desenvolvimento dos dentes. Para saber se a água que você recebe em casa contém flúor e qual a quantidade de flúor que é colocada nela, ligue para a empresa de distribuição de água no seu município. Se a água que você recebe não tem flúor (ou não contém a quantidade adequada), fale com seu pediatra ou dentista sobre as gotas de flúor que podem ser administradas ao seu bebê diariamente. Se você usa água engarrafada para beber e para cozinhar, avise seu dentista ou médico. É possível que eles receitem suplementos de flúor para seu bebê.



 

 

Arroto e gases no bebê

Escrito para o BabyCenter Brasil

Posições para fazer o bebê arrotar



Os bebês engolem ar junto com o leite quando mamam, e o ar também entra no sistema digestivo dele quando eles choram ou até durante a respiração. Os gases podem fazer com que o bebê se sinta satisfeito antes de tomar a quantidade necessária de leite, e provocam desconforto e dor.

Como posso saber se meu filho precisa arrotar?

Há bebês que sempre arrotam depois de mamar, sem falha. Outros quase nunca arrotam. Durante a mamada, o bebê pode parar de tomar o leite e chorar, ou se recusar a pegar o segundo seio. As caretas são facilmente reconhecíveis, principalmente quando se coloca o bebê deitado logo depois de mamar.

Bebês que mamam na mamadeira têm mais gases?

Sim, normalmente os bebês que usam mamadeira em vez de mamar no peito sofrem com mais gases. Crianças amamentadas conseguem controlar melhor a saída de leite e determinam um ritmo mais lento à mamada, engolindo menos ar. Também tendem a mamar numa posição mais ereta, com mais frequência e em quantidades menores, o que ajuda a reduzir os gases.

Mas é sempre bom colocar o bebê para arrotar, seja depois do peito ou da mamadeira.

Meu filho usa mamadeira. O que posso fazer para ele ter menos gases?

Dê a mamadeira na posição mais ereta possível, mantendo a cabeça da criança bem mais elevada que o resto do corpo, e incline bem a mamadeira, para que o bico fique sempre completamente cheio de leite.

Não use bicos com furos muito largos, nem alargue por conta própria o buraquinho para o leite sair mais rápido, por mais que parentes mais velhas a aconselhem a fazer isso. Você pode experimentar tipos diferentes de bico para ver se algum faz com que a criança tenha menos gases (já existem bicos especiais para reduzir ao mínimo a deglutição de ar).

Coloque sempre o bebê para arrotar numa posição vertical depois da mamada, por cerca de cinco minutos.

Preciso colocar o bebê para arrotar no meio da mamada?

Se o bebê está mamando feliz da vida, não interrompa para colocá-lo para arrotar. Isso só vai fazer com que ele chore, e aí é que ele vai engolir ar.

Aproveite paradas naturais para pôr a criança para arrotar (quando for passar de uma mama para outra, ou quando o bebê soltar o bico da mamadeira). Coloque-o para arrotar de novo depois que terminar. Dê leves tapinhas nas costas do bebê para que o ar saia mais fácil.

Lembre-se: com o arroto pode vir um pouco de leite também, portanto tenha sempre um paninho ou fralda de pano no ombro para proteger sua roupa.

São três as posições mais usadas para colocar a criança para arrotar. Vá experimentando, porque cada criança reage de um jeito.

No ombro: coloque o bebê no seu ombro, apoiando o bumbum com seu braço, no mesmo lado. Com a outra mão, dê tapinhas nas costas dele ou faça uma leve massagem.

Sentado: Sente o bebê no seu colo e incline o tronco dele para a frente, apoiando-o pelo ombro e no queixo. Dê tapinhas nas costas ou faça uma leve massagem.

No colo, de frente para você: coloque o bebê no seu colo, de frente para você, mas sem erguê-lo até o ombro. Dê tapinhas ou faça massagem nas costas dele.

Não deixe de conferir o vídeo sobre posições para o bebê arrotar.

Meu filho não arrota. O que faço?

Se você colocou o bebê para arrotar por cinco minutos e nada aconteceu, provavelmente ele não precisa arrotar. Há crianças, no entanto, que parecem ter dificuldade para expelir o ar, e ficam claramente desconfortáveis, e nesse caso é preciso insistir.

Talvez o sistema digestivo ainda imaturo do bebê esteja levando o ar muito longe, o que impede sua saída. Experimente várias posições até conseguir um belo e sonoro arroto.

Certos bebês só conseguem se livrar do ar no estômago quando soluçam. É normal o recém-nascido soluçar várias vezes por dia.

Posso usar remédio contra os gases?

Caso seu filho esteja sofrendo muito com os gases, o pediatra pode receitar algum remédio que contenha dimeticona ou simeticona (dimeticona ativada), uma substância que faz com que o ar seja expelido em grandes bolhas, em vez de ficar espalhado em bolhinhas pelo sistema digestivo.

É bom já perguntar na primeira consulta do bebê se o médico libera esse tipo de medicamento, e como usá-lo.

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